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As primeiras impressões dos Voluntários Ana e Ricardo

Testemunho do Ricardo

Quando cheguei a Maputo o primeiro sentimento foi de surpresa parecia estar num qualquer aeroporto europeu, apenas diferenciado pela velocidade dos movimentos e pelas cores de pele escuras e brilhantes.   Esse feeling europeu logo se desvaneceu quando entramos no carro do Hilário e começamos a percorrer a cidade de Maputo,  o caos do trânsito as cores o cheiro a gasolina os vendedores ambulantes logo me levaram para as minhas outras memórias de África. ” Isto sim é África.”  Dizia eu respirando fundo e absorvendo finalmente a essência africana. 

A viagem a caminho de Chokwe-City foi muito agradável e deu para perceber o potencial agrícola deste mega país e de como poderia ser muito mais fácil viver para milhares de pessoas.  Há muita coisa a fazer.  Chokwe-City,  bem não há muito a dizer,  cidade perdida no meio de África, pobreza,  crianças de rua, cores, pó, mercados de frutas e de tudo, pessoas e calor, mesmo que para eles seja a epoca fria… Ahaha! Algo curioso são os rasgos de  pseudo riqueza no meio da cidade,  dois ginásios,  uma bomba da galp com uma lojinha igual a uma loja portuguesa.   

E as pessoas,  começo com quem passei mais tempo, o Hilário aparenta ser um outsider,  parece quase um ocidental,  conversa de forma fluida sobre quase todos os assuntos. Amigo,  sensível e atento.  Ele é um excelente relações públicas.  Quero e vou ter a oportunidade de o conhecer melhor. Os contactos com as irmãs, as pessoas da residência da caritas,  os técnicos e apadrinhados tem sido muito interessantes, sempre muito bem recebidos,  curiosos e prestáveis. Vou ter tempo nas próximas semanas para quebrar o gelo inicial do politicamente correcto e conhecer mesmo as pessoas. Ainda de uma forma superficial, mas como na maior parte dos países africanos onde estive sinto um excesso de submissão ao branco e gostava de mudar isso pelo menos  a começar pela relação deles comigo.  Acredito que a cultura africana é das mais ricas do mundo e é importante eles lembrarem-se disso e terem orgulho em si próprios e na cor da sua pele. Vou estar atento e tenho 6 semanas para através do meu exemplo e fazer  magia branca. 🙂 Hingabangani!

Os primeiros dias da Ana em Moçambique

P: Qual a primeira impressão de Moçambique?
Ana: É a primeira vez que estou em África e estou deslumbrada com tudo… pois tudo é diferente da minha realidade do dia a dia. Chegamos no início do inverno… as temperatuars rondam os 30 graus de máxima e os 20 graus de mínima , as pessoas têm frio e andam de cachecol e gorro!
Os Mulungos (em changana brancos) são uma minoria por estas bandas… por isso o olhar curioso e surpreso das pessoas é bastante notório! O olhar das crianças é indiscritivelmente delicioso Emoji smile As cores, os cheiros, as frutas, os legumes, a pele dos Mulandes (em changana negros) são magnificas de se observar e admirar! Assim a primeira impressão é de deslumbramento por um país rico em recursos e que ainda não conseguiu criar as condições de desenvolvimento sustentável.  

P: O que achaste das pessoas com quem já interagiste?  
Ana: As irmãs, das escolas de Santa Luísa e São Vicente, assim como os manos receberam-nos muito bem, reforçando a energia positiva e a alegria face aos desafios constantes do dia a dia! Tão bom, tão inspirador! A reacção das pessoas é, de forma geral, fechada mas quando interagimos ou sorrimos rapidamente correspondem… tornando a comunicação mais fácil mesmo não dominando o chagana (dialecto local).  

P: Os portugueses quando viajam gostam de comer. Como é comer em Moçambique?   Ana: O mercado de rua é espectacular… tem tudo e quando digo tudo é mesmo tudo! Neste mercado algumas pessoas vendem o que retiraram das suas machamas (pequenas hortas caseiras)…  os legumes tem um aspecto incrivel. Como sou vegetariana tem sido fácil alimentar-me por aqui e tenho comido alimentos deliciosos 🙂  

P: Quais os sentimentos/emoções que predominam neste momento?  
Ana: A verdade é que, neste momento, os pensamentos e sentimentos são muitos e, por vezes, confusos e contraditórios. Acho que África vai reforçar a ideia de que Viver é sentir o momento.    

Khanimambo!!! 

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