“Visitámos em Março 2012, o projeto Banhine, onde conhecemos a nossa afilhada Diolinda.Não existem palavras para descrever toda a nossa emoção. O próprio país suscita-nos múltiplos sentimos e emoções,que não são explicáveis. As gentes boas, a terra pura, a diferença de cultura, os testemunhos, hoje abandonados da nossa passagem por aquelas terras. A expectativa do que iríamos encontrar, todo o trajeto até à Irmã Aparecida que foi tão querida e disponivel, o João que nos guiou até à Diolinda. Foi depois de muito tempo de deixarmos a estrada principal mato dentro, que chegámos à familia da Diolinda.
Foi indescritível vermos que de facto estava bem visivel o apoio da UPG. A Diolinda faltou à escola nessa tarde para nos receber. Preparam a esteira, as cadeiras disposta em roda, os cajus, o amendoim, prontinhos à nossa espera. Num abraço forte à Diolinda percebi que é uma rapariga com fibra, tem um abraço generoso e envergonhada. A expressão risonha e feliz de nos conhecer deram-nos vontade de levar por diante o acompanhamento a esta família a esta jovem que quer ser enfermeira, e que caminha 4 horas por dia (ir e vir) para ir à escola. Nós demos tão pouco, e recebemos tanto, tudo o que tinham para dar. Depois de um pouco de conversa simples entre risos e histórias foi tempo de voltar.
Mas não regressámos iguais.Fomos tocados pela simplicidade de quem só tem o essencial para viver, e que ainda assim o distribui de coração aberto e um sorriso, que não foi ensinado, que não foi forçado, que é puro e natural, como a terra onde habita , que só tem como riqueza tudo aquilo que Deus lhes deu, e que lhe basta. Agradecemos a iniciativa e todo o trabalho desenvolvido pela UPG, que tão bem conduz estas missões. Contamos voltar a Banhine com os nossos filhos. Até lá Tamos Juntos! Padrinhos Piedade e Nuno